A inovação se tornou importante fonte de vantagem competitiva nas economias avançadas, e o desenvolvimento de capacidade inovadora tem forte relacionamento com a competitividade geral de um país e o nível de prosperidade. O Índice Global de Inovação está baseado em estatísticas econômicas e fatores sociais, como gastos governamentais em educação, acesso à tecnologia de comunicações, estabilidade política, facilidade de iniciar negócios e geração de patentes. Tem sido um dos principais instrumentos de referência para classificar o contexto da inovação no mundo.
O Brasil é apenas o quinto mais inovador entre as 19 economias da América Latina e Caribe, atrás de Chile, Uruguai, Costa Rica e México. Já os brasileiros se destacam em pesquisa e desenvolvimento (P&D), tecnologias de informação e comunicação, comércio, escala de mercado e competição,
trabalhadores especializados, absorção de conhecimento e criação de conhecimento.
Os estados árabes ricos em petróleo são uma exceção notável, sendo muito menos inovadores do que a sua prosperidade sugeriria. Países como Kuwait, Catar e Emirados Árabes Unidos desfrutam de muitas das vantagens que geralmente levam à inovação. Entretanto, em termos de inovação, os três países árabes ficam muito atrás dos países comparativamente ricos em medidas da força das instituições governamentais, capital humano, sofisticação dos negócios e produção tecnológica moderna.